O
termo currículo é encontrado em registros do século
XVII, sempre relacionado a um projeto de controle do ensino e da
aprendizagem, ou seja, da atividade prática da escola. Desde
os seus primórdios, currículo envolvia uma associação entre o
conceito de ordem e método, caracterizando-se como um
instrumento facilitador da administração escolar. No presente
texto, serão apresentadas as duas grandes vertentes do campo
do currículo neste século: a primeira, cuja preocupação
central é a construção de modelos de desenvolvimento
curricular; e a segunda, na qual a ênfase recai na
compreensão do currículo escolar como espaço conflitivo de
interesses e culturas diversos.
Um
currículo, de certa forma, não é nem um início nem o final de uma
determinada trajetória. Não é o início pelo fato de, quando tomado em
sentido mais amplo, nele, já estará agregado todas as experiência de
vida que lhe ocorreram desde o nascimento. O currículo também não é um
objeto pronto e acabado, pois, tal qual como a vida, e sendo parte
intrínseca desta, funciona em forma de sistema aberto à aprendizagem, às
novas experiências e novos valores. Portanto, um currículo nunca é
estanque. Ele está sempre em devir. O currículo é ao mesmo tempo ato e
potencialidade de vir a ser. Obviamente, o “vir a ser” está condicionado
as possibilidades históricas, econômicas e culturais.
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